Quando é que realmente acaba?
Quando a gente consegue se ver livre de um sentimento que um dia existiu?
Ou que talvez ainda exista.
Quando jogamos fora as cartas, os presentes e arrancamos da parede aquele quadro?
Quando se é capaz de seguir em frente?
De se permitir
De não se importar mais.
De aceitar o convite daquele cara legal
Que veio te visitar depois de uma longa viagem
Com um enorme sorriso no rosto e nenhuma poesia sobre a saudade.
Sem promessas, sem literatura e nem conto de fadas.
Quando é possível admitir que acabou?
E quando as outras pessoas vão entender isso também?
Pois quando se quer algo,
poemas e canções não são o suficiente.
Quando se quer de verdade
A gente mata o orgulho, enfrenta os medos e diz.
Desconhecido, eu aceito sair com você.
Como se desconhece o que antes era conhecido?
Contando migalhas que ainda restaram do Conhecido, sim, aposto que está.
Contanto que não conte com o Conhecido aparecer, quem sabe seu Desconhecido aparece pro rolê.
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